sexta-feira, 27 de junho de 2014

Analfabetos do saber

A Madrugada aproxima-se, lentamente despede-se a noite, desbotam-se as luzes artificiais…
O silêncio segreda-me de ti a recordação idílica em mim.
Na quietude da noite os corações doloridos dormitam e a noite alonga-se aqui…
Onde o meu corpo cansado permanece alerta, vigilante, velando por ti…gente … simplesmente gente vagueia nas ruas nas horas mais impróprias.
Corpos imperfeitos, falências vitais em urgências primordiais protegendo a vida da vida efémera de nós, sonhos desfeitos, reflexões necessárias, desejos castrados no tempo que se perdeu, esperanças renascidas, olhares agradecidos, vozes tremulas, carências ausentes e o peito doloroso… ardente por ti!
O sol nasce soalheiro do universo… o dia amanhece e com ele o futuro presente joguetes em um puzzle inventado pela vida, pré destinado em ti, em mim, em nós…
Visíveis nas forças cósmicas, esboçados no livro grosso da vida com tinta imperceptível
e reescrito por nós… simples analfabetos do saber!